quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

ESTRANGEIRADO (67)

1-SOU ESTRANGEIRDO (67)
Em minha amada Pátria

Ninguém fala a minha língua

Habla el línguaje d´outra rua
Banhada n’água de Balão
Na vila de Salrei sem Lei
Os forasteiros do deserto
Pistoleiros na noite de incesto  
Flutuando dinheiro na mão
O povo comendo passarão

No Bom Sossego nem um letreiro

Pra denunciar o bando de cigarras
Novos donos Flagelados a mandar
Já não tenho onde morrer
Da CESTA BÁSICA viver
À sombra do Coqueiro
A gritar basta de corporação
No banco de corvo em extinção
Vamos rapaziadas enterrrar
As cobras na praia de Curralinho
Com máscaras de capuchinho

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Praia de Santamonica, 27/12/2015



 








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