CAFÉ-GALÃO
ontem mergulhado em solidão deixei o meu barracão de chapa de bidão pra tomar um café-galão no casarão de betão da minha paixão de mamão no coração da cidade de utopia da republica de melão entrei pelo portão refleti que seria má educação sentar-se a mesa de oração sem a camisa de salvação deixei o meu instinto de BAFADOR pra uma outra ocasião do próximo verão no porão de avião de bandeira nacional condenado ao caixão de privatização do patrão de dissolução há tarde quando a tesão subiu da tensão arterial fui assistido de emergência no
balcão das urgências do hospital de latão por uma enfermeira de roupão branca companheira no Bloco de
operação que me estendeu a mão deitando me ao chão de costas pra uma massagem de estimulação ao meu irmão de conspiração até expulsão do venenão de cão no fundão da ribeirão do furacão de profanação
06062017
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