segunda-feira, 30 de março de 2020

ALMA EM MARESIA I

ALMA EM MARESIA I ( 25 )

Sem sentimento verdadeiro
Não vou mais  mendigar
Lu um beijo real ou virtual
À beira mar de Baia
Em quarentena no Riu
À luz de vela a arder
Maça verde comer
Sou culpado de construir
No estado emergêncial
Meu castel no Areal Bio
Sem o Anel de metal ruir
Confinado no meu Bordel
Distante da minha ACEspecial
Sem máscaras e boias virgens
Declamar poesia de mel
Pra não sofrer mais revés
Como d’outra viajem no convés
Do cruzeiro Tubarão Zulmar
Em tempo de pandemia “oui”
Fazendo de curandeiro
Encurralado sem bens
Lendo ALMA EM MARESIA
Do poeta coronário resiliente
Tudo vai passar lentamente
Depois a cobrança financeira
No capital de insolvência  
Os Herois da Karanboa
Vão pagar à coroa herdeira
Leioffurada de ovos da pascoa
Desde 19 de março no calor
Da chocadeira d’oposição toxica
Nas mãos do poder Fonteseca
Sem partilha dos marginais
A chave de saúde sem dor
Custará uns bons totais

CM, 30 /03/20




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