segunda-feira, 5 de julho de 2021

CABO VERDE I, II, III, IV, V, VI, VII ( 1975/2021 )















 CABOVERDE I (1)

//
Cabo Verde chorou
Dos seus filhos jazendo
No presídio do Tarrafal
E das riquezas rumando
A caminho de Portugal
//
Nas cidades e vilas o povo
Pla independência Marchar
Pela  PÁTRIA vida e paz

//
Mãe a barriga apitou
Filho a colonização levou
CESTA BÁSICA no porão
//
Mãe se juntarmos ao capitão
Da maré revolucionária seria
Capaz de limpar os tubarões
Da roda pé dos canhões
Na rotunda de RESILIÊNCIA
//
Sim filho com as vossas ajudas
Eles irão todos ao mar de judas
E assim teremos uma vida de paz
E de progresso para os ambrósios
//
Mãe vamos unir ao paigc para sepultar
O salazarismo no fundo do mar
E libertar do caetanismo
240ut74-ASO


2-CABOVERDE II

Cabo Verde
Dominado e explorado
Torturado e condenado
Hoje brotando esperança
No corredor de MUDANÇA
//
Cabo Verde
Prisão dos povos
A morrer pela Liberdade
Hoje independência a brotar
Democracia nas ilhas reclamar

Boavista,1975-aso


CABO DERDE III

um triângulo
independência
liberdade 
desenvolvimento 
/
três versos
partido
movimento
coligação
/
dois grupos
barlavento
sotavento
/
uma nação
unida no hino
e na bandeira
/
sal,060491olisan

 

CABOVERDE IV

Uma Nação 
unida no hino 
e na bandeira 
// 
Duas Almas 
Krioula 
Portuguesa 
// 
Dez Arvores 
Santiago 
Fogo 
Brava 
Maio 
Sal 
Boa Vista 
São Nicolau 
Santa Lusia 
São Vicente 
Santo Antão 
// 
Dois Ventos 
Barlavento 
Sotavento 
// 
Três Versos 
Independência 
Liberdade 
Democracia 
// 
Duas Republicas
Revolucionaria 
Multigatocracia 
// 
Um só brasão 
O Cabo verdiano

sal 060491 olisan ???


CABOVERDE V

Cabo-Verde chora
De uns filhos em romaria
E de outros em fomeria
/
Cabo-Verde chora
Das riquezas da pátria
Em mãos duma minoria
E do povão numa ninharia
/
Cabo-Verde chorou
E chora dos filhos de fora
Os de dentro devoram agora
as zdti`s da patifaria de nora
/
Cabo-Verde chorou
500 anos do colonialismo
E chora do nacionalismo
De pai e filhos do consumismo
/
Cabo-Verde chora
Do património na bolsa
E do Zé no cesto de valor 

Iago/Iog , 250305

 

CABOVERDE VI (3)

Cabo Verde chorou
E chora da diáspora
E do servidor de nora
A morrer de fomeria
Na ponta de praia
/
Mãe tenho fome de maria
Filho não tenho que dar-te
Os tugas estão a roubar-me
E a sobra que resta não dá-me
Para enganar a barriga menino
/
Mãe se cantarmos o mesmo hino
Seria capaz de castrar esses suínos
e arrancá-los dos seus pés de caprino
/
Sim filhos com as vossas ajudas
Eles irão todos ao mar de judas
E assim teremos uma vida da paz
E de progresso para todo o alcatraz
/
Mãe então vamos juntar ao pai
Para varrer esses bandidos da terra
E salvarmos desta prisão de serra

2005 

 

CABOVERDE VII

I

Cabo Verde chorou

E chora dos seus filhos

Naufragados em retalhos

Da parceria de cularau

E das riquezas em larau

A vigiar romaria de calhau

Da globalização de zmaria

A mariscar o PDM de areia

No pontão de virgemaria 

II

Cabo Verde chorou

E chora dos seus filhos

Afilhados em atalhos

Da parceria de bacalhau

E das zédétéis em romaria

Da globalização em água-maria

Dos sem-terra a merdiscar

O PéDéMe a charitar

No pontão de santa-maria

III

Cabo Verde chorou

E chora dos seus filhos

Alistados em serilhos

Da parceria de lalau

E das riquezas em romaria

Da globalização de Zmaria

E dos filhos no pontão de pau

A mariscar o PéDéMe de areia

 

16agosto 2007 (kakau)

 
CABOVERDE VIII (14)

Cabo Verde chorou

e chora dos seus filhos

a semear sarilhos

nas ZDTI`s do Rabil

//

Cabo Verde chorou

e chora do funil

financeiro do Sal

a brigar por um total

//

Cabo Verde chorou

e chora o Pd M(aria)

da crise imobiliária

//

Cabo Verde chorou

e chora das casas de prata

ao lado dos palácios de lata

Belo,26/06/2009

 

 

 CABOVERDE IX (30)

//

Cabo Verde chorou

E chora dos seus filhos

Afilhados em sarilhos

Do mundo escoltado

//

Cabo Verde chorou

E chora da romaria

Dos tubarões de putaria

Das riquezas em lutaria

No pico furtado

//

Cabo Verde chorou

E chora dos seus filhos

Feitos espantalhos

Das ZDTI` s de BUBISTA

//

Cabo Verde chorou

E chora do drama das barracas

Inundadas de pornografia

Serfistas em Murdeira

//

Cabo Verde chorou

E chora dos filhos da puta

Que governam de matracas

No Palácio de Skuta

//

Cabo Verde chorou

E chora dos soldados de rua

A combater pelo pão

No bairro de cão

//

Cabo Verde chorou

E chara dos filhos em lua

Do PdM(erda) de FMI(to)

Do cifrão SOFAdado em leilão

//

Cabo Verde chorou

E chora das passeatas de Estado

Na periferia da Nação

Sozonada de picardia

/

Cabo Verde chorou

E chora dos thugs de gravata

Na cintura de Capitalidade

Especial em mitigação

Da poesia ventomida

/

Cabo Verde chorou

E chora do mundialito do mal

Social económico financeiro

Da ditadura dos PISTOLEIROs

Em nome da democracia de sal

//

 

08 05 10 (V13)

 

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