quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
PRESIDENTE SUPER(INHA)
presidente de mão-de-craca
inteligente como badio da buraca
competente como matxôna de ressaca
sorridente como filho do pai natal
de mãos limpas como a nossa capital
na extravagancia de coisa publica
busca as rédeas da republica
no lombo do cavalo vedeta
do eleitorado defunto profeta
presidente de mundança
dança na ameaça de governança
demoveigata e morre com os mindelenses
com mãos calejadas de poupança
de matança dos faimenses
presidente de alter(ga)nância
da liquidação de capital tuta
promove passeata na praça puta
nas costas do eleitornado prostituta
presidente abortado de transparência
profanando criança faminta de inocência
no par(a)lamento multigato de família
em nome de demoveicracia
presidente consensual
promulga lei desigual
da crise governamental
no momento fatal
da salvação nacional
presidente corta-fita
faz fita de super(inha)
mas não passa duma desertor(inha)
de cabolérico veigarista de batota
presidente de hinodiota
canta o despenhar caboverdiota
e veta propina discriminatória
do ensino disformado de autoria
presidente de solidariedade
confessa a sua maldade
antes da sua partida vitalícia
presidente de convertibilidade
do aperto do cinto suspensóriosidade
veigualiza o rosário seja frango
no palácio de várzea tango
presidente ventoinha na prainha
renda homenagem ao paisão
de caboverdestroikasão
presidente do milénio
no ano cão entrega o testamento
à molecada rabentola mil-i-tanto
para voar no berço de ouro-dario
presidente de cumplicidade
da rabidancia o lixo dimocratico
enacoliza o silencio plateautico
presidente de soberania em leilão
bancas ribeiras minas de nhavão
gualbertizada de rosário vulcaniza
as reservas do papai serapião
presidente de enfermidade politica
económica social cultural em fevereiro
nas prateleiras do arquivo de campeão
a rezar pela tambarina de pistoleiro
Sal, dez91
Feleceu, 16/09/2016. Sentidu pezames pa familia
SOU FEITO DE
Sou feito de
sonhos corrompidos
quilhas envergadas
amores separados
/
Sou feito de
lágrimas de alegria
pessoas de família
actos irreflectidos
/
Sinto falta de
lugares proibidos
experiências havidas
momentos reprovados
/
Sou
amor primeiro
atento ao mistério
destinado ao cemitério
/
Já tive
noites em claro
promessas indevidas
pessoas imerecidas
/
Muitas vezes
parei para não tentar
recuei para não atacar
chorei para não sorrir
/
Recordo-me de
coisas que não transformei
amizades que não semeei
pessoas que não condenei
verdades que não ventilei
/
Tenho saudade de
pessoas que fui conquistando
lembranças que fui aniquilando
amigos que acabei botando
/
Nina mai 31 2012?
sonhos corrompidos
quilhas envergadas
amores separados
/
Sou feito de
lágrimas de alegria
pessoas de família
actos irreflectidos
/
Sinto falta de
lugares proibidos
experiências havidas
momentos reprovados
/
Sou
amor primeiro
atento ao mistério
destinado ao cemitério
/
Já tive
noites em claro
promessas indevidas
pessoas imerecidas
/
Muitas vezes
parei para não tentar
recuei para não atacar
chorei para não sorrir
/
Recordo-me de
coisas que não transformei
amizades que não semeei
pessoas que não condenei
verdades que não ventilei
/
Tenho saudade de
pessoas que fui conquistando
lembranças que fui aniquilando
amigos que acabei botando
/
Nina mai 31 2012?
NATAL IV (15)
Natal IV
Feliz ou triste
Natal existe
/
Saúde
Paz universal
Amor total
/
Natal
árvore e luz
cruz e presépio
/
Natal
vida eterna
José e Maria
/
Natal
festa rija
factura mina
/
Natal
alegria e dor
cesta e flor
/
Natal
culto e Cristo
cena e mito
AMILCAR CABRAL (79)
AMILCAR
CABRAL
Amílcar que fiz nessas
Jangadas de promessas
Que nem com a mudança
Posso natelizar a praça
Para te kalbarizar Lopes
Mil vezes perdão Cabral
Por ceder a chama dos palopes
Em troca da alternativa ovelha
Da morabeza de Cidade Velha
Mas furtando a vigilância catedral
Da secreta dos partidos perversos
Em selvajaria de alta ganância
Por aquilo que lutaste pela democracia
Revolucionariamente dispararei meus versos
No coração de cada estrofe desta nação
De estância maresia da parceria de tubarão
Jangadas de promessas
Que nem com a mudança
Posso natelizar a praça
Para te kalbarizar Lopes
Mil vezes perdão Cabral
Por ceder a chama dos palopes
Em troca da alternativa ovelha
Da morabeza de Cidade Velha
Mas furtando a vigilância catedral
Da secreta dos partidos perversos
Em selvajaria de alta ganância
Por aquilo que lutaste pela democracia
Revolucionariamente dispararei meus versos
No coração de cada estrofe desta nação
De estância maresia da parceria de tubarão
Sal,04DEZ90-aso
(15012009)
DESPERTAR
/
erguem-se capitães
a pátria vos aguarda
convosco a glória
/
erguem-se capitães
o dever vos exija
o sacrifício maior
/
erguem-se capitães
abril é liberdade
liberdade é hino
/
erguem-se capitães
alvorada vos advoga
na hora da verdade
/
erguem-se capitães
a parada pronta
a receber a honra
/
erguem-se capitães
aqui jaz a loucura
da dinastia de sepultura
/
Sal, 25mai99 OLISANTO
erguem-se capitães
a pátria vos aguarda
convosco a glória
/
erguem-se capitães
o dever vos exija
o sacrifício maior
/
erguem-se capitães
abril é liberdade
liberdade é hino
/
erguem-se capitães
alvorada vos advoga
na hora da verdade
/
erguem-se capitães
a parada pronta
a receber a honra
/
erguem-se capitães
aqui jaz a loucura
da dinastia de sepultura
/
Sal, 25mai99 OLISANTO
MULHER :(NINA) 5
/
/
Mulher não nasce, estreia !
Estreia na vida, no trabalho
Estreia na escola, que seja o da vida
Mas estreia
/
Estreia na faculdade, no teatro
Que seja o da vida, mas estreia
/
E de estreia em estreia, vai ficando aos poucos
Mulher dos acontecimentos, do dia-a-dia
/
Estreia no amor, nas emoções e nos sentimentos
Estreia tambem nas decepções dos relacionamentos
Reais ou virtuais, não importa
Amorosos ou não, mas estreia
/
Estreia na escolha dos parceiros que
Algumas vezes podem decepcioná-la, mas estreia
/
Estreia na maternidade, onde certamente
Se dá o mais lindo fenómeno da vida:
O Nascimento
Marcado pelo choro, o primeiro de muitos
Que certamente virão
/
A mulher é completa nos sentimentos
Nos gestos, nas emoções
E na maioria de suas atitudes
Seja pessoal ou profissional
/
Ela conquista o direito da luta sem par
E ganhando em sua vivência
Estreia na maior de suas experiências
O direito de ser vista e de se sentir mulher
/
Mulher, se não nasce, também não morre
Muda de dimensão, deixa o carinho, a saudade
A lembrança, enfim
Uma prova viva da sua estreia
/
/
NINA MAI
Autor desconhecido
/
Mulher não nasce, estreia !
Estreia na vida, no trabalho
Estreia na escola, que seja o da vida
Mas estreia
/
Estreia na faculdade, no teatro
Que seja o da vida, mas estreia
/
E de estreia em estreia, vai ficando aos poucos
Mulher dos acontecimentos, do dia-a-dia
/
Estreia no amor, nas emoções e nos sentimentos
Estreia tambem nas decepções dos relacionamentos
Reais ou virtuais, não importa
Amorosos ou não, mas estreia
/
Estreia na escolha dos parceiros que
Algumas vezes podem decepcioná-la, mas estreia
/
Estreia na maternidade, onde certamente
Se dá o mais lindo fenómeno da vida:
O Nascimento
Marcado pelo choro, o primeiro de muitos
Que certamente virão
/
A mulher é completa nos sentimentos
Nos gestos, nas emoções
E na maioria de suas atitudes
Seja pessoal ou profissional
/
Ela conquista o direito da luta sem par
E ganhando em sua vivência
Estreia na maior de suas experiências
O direito de ser vista e de se sentir mulher
/
Mulher, se não nasce, também não morre
Muda de dimensão, deixa o carinho, a saudade
A lembrança, enfim
Uma prova viva da sua estreia
/
/
NINA MAI
Autor desconhecido
BOM SOSSEGO II
BOM
SOSSEGO II (6)
Já não se vê nas noites de luar
a meninada de Bom Sossego
à roda de Murisona a mariscar
a estória do cego à beira-mar
Nem o cantar de coruja no Rego
a serenatar o matxona de Pá Kalino
na pedrona de rua de Kabok a rezar
Mas sim o negro do apagão
da electra a faturar o inquilino
vira-latas a pintogiar o clarão
no bankona de reserva de kako
à guarda dos capangas de Brako
a hipismar a regata de toninha nua
na barandinha d`arbera d`agua
à vista boa de marinheiros de rua
na moribunda Praça de Alfandega
a xongariar as namoradas do Dança
a pantxolar o Damanoia de ganga
em campanha de contra-dança
Olisanto 07/08/09
HINO DE IRMANDADE (VII)
HINO DE IRMANDADE
//
//
canta irmano
canta meu irmão
a liberdade é kaka
o homem é maska
com dignidade tremendo
o cemento no pó de santiago despido
no precipício da vida a esperança
é salvação que nos estenda a mão
sentinelas de tempetados
entre estrelas do atlântico
inseguramente entoa o cântico
rabentola de profanação
canta hermano
canta meu irmano
que a liberdade é kaka
o homem é maska
canta meu irmão
a liberdade é kaka
o homem é maska
com dignidade tremendo
o cemento no pó de santiago despido
no precipício da vida a esperança
é salvação que nos estenda a mão
sentinelas de tempetados
entre estrelas do atlântico
inseguramente entoa o cântico
rabentola de profanação
canta hermano
canta meu irmano
que a liberdade é kaka
o homem é maska
TM,
11/09/2017
HINODIRMANDADE (VI)
//
canta, irmano
canta, meu irmão
a liberdade é kaka
o homem é maska
com dignidade tremendo
o cemente no pó de santiago despido
o cemente no pó de santiago despido
no precipício da vida a esperança
é do tamanho do lago que nos abraça
é do tamanho do lago que nos abraça
sentinela de lagoas e tornados
inseguramente entre estrelas
e o atlântico entoa o cântico da nação
e o atlântico entoa o cântico da nação
canta, hermano
canta, meu irmano
a liberdade é kaka
a liberdade é kaka
o homem é maska
Sal 07jul96 ASO
NOVAURORA III
//
NOVAURORA
III
Vem seduzir agora
o amor de outrora
na ilha pastora
//
Na hora do regresso
a nostalgia de gesso
pintorgia o sucesso
na morada do tango
//
A matar pelo frango
em noites de agosto
lima bota um trago
e atira salmos ao rosto
de Ramos arquipélago
//
Olisanto adultera
o concerto de vera
na ladeira de bera
para salvar de rasteira
200905
REGRESSO (II)
REGRESSO
//
no teu regresso
te recebo
de coração aberto
//
beijos
choros
risos
gemidos
berros
festa à francesa
//
três bocas acesas
a
b
c
um só garfo teso
desfrutando miaso
//
manga e papaia
sumoliveira
luz à vela
musica ligeira
cinzeiro e charuto
vitamina de espírito
//
na luta de corpo e alma
gatinho e gatinha
sem camisinha
//
de pé
à gata
de lado
à rasto
na cama morde o gato
//
cozinha igrejinha
aviãozinho o ninho
aviãozinho o ninho
paraísos maravilhosos
//
diurno ou noturno
divino o vinho
divino o vinho
só deus o adivinho
210493
Olisanto
ORA DI BAI
ORADIBAI
//
Senhor alvorada da virada
N’ "ora di bai" uma erupção
A alvoroçar a sua carreira
Corrompeu a cadeira
Do meu camarada
//
Senhor alvorada da virada
N’ "ora di bai" uma erupção
A alvoroçar a sua carreira
Corrompeu a cadeira
Do meu camarada
//
Desejo-lhe o merecido incenso
Que merece o seu regresso
No lançamento do seu berço
Noutra parada de estrelas
//
Olisanto acende as velas
Na receção do portista
Com a missão sofista
De resgatar o M-25
No dia d´Africa 25
Do mês 5 do ano 2005
//
13mar98
KAMIZASO
KAMIZASO
//
Amor é liberdade
Pássaro que voa
De canto em canto
Ao som do violino
A beijar as ondas do mar
//
Amor é amar
A vida em paraíso
A força da compaixão
Ao nascer do Sol no verão
//
Amor é segredo
Com tudo de bom
E de mau tom
//
Amor é euforia
De viver o dia a dia
Da Poesia Kamizalima
Jun1993
NOVAURORA II
NOVAURORA
II
/
Vem seduzir agora
o amor de outrora
na ilha sedutora
//
Na hora do regresso
a nostalgia de gesso
pintorgia o sucesso
na morada do tango
//
A brigar pelo frango
em noites de agosto
lima bota um trago
e atira ao rosto
ramos do lago
//
Olisanto adultera
o concerto de vera
na ladeira de bera
para salvar de ratoeira
200905
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
BULKAN DI FOGU
/
Capitão di tera i ar
costas largas de poder
prosperidade no ombro
barriga fora de bem-estar
/
Rodeado de celular de mal-estar
fumando salvas a torto e a direito
sobre rochas e planícies inocentes
em nome da lei e da ordem indecentes
/
Vulkan di fogu na jilera
sprita strela de maldade
nh` amdjer fala mintira
ke não gosto de verdade
/
Pik d`Antónha pô stirilê
montanhas djugdja na lê
SS papea na rádie di nason
Karril sakudi kazok di garson
/
Mãos limpas e calejadas di "tonton"
na mesmu sôk di galfon
da un spid di gongon
/
Sal, 12dez91
Capitão di tera i ar
costas largas de poder
prosperidade no ombro
barriga fora de bem-estar
/
Rodeado de celular de mal-estar
fumando salvas a torto e a direito
sobre rochas e planícies inocentes
em nome da lei e da ordem indecentes
/
Vulkan di fogu na jilera
sprita strela de maldade
nh` amdjer fala mintira
ke não gosto de verdade
/
Pik d`Antónha pô stirilê
montanhas djugdja na lê
SS papea na rádie di nason
Karril sakudi kazok di garson
/
Mãos limpas e calejadas di "tonton"
na mesmu sôk di galfon
da un spid di gongon
/
Sal, 12dez91
ANASO III
ANASO
III
montanhas a vigiar
o vaivém sem fim
do menino serafim
//
Mergulhado na traseira
De gala kriolinha
Olisanto ejacula oliveira
Na lavada do orgasmocinha
//
Na gestação de anaso o destino
a 20 de fevereiro de 2001 alpino
raptou o anjo da guarda no ninho
//
Gama canta como uma cigarra
o hino de amor ao telefoninho
público de madeiralzinho
//
De manhã leite no café
ao almoço um bife de pé
à noite boca à guitarra
dá um fim à algazarra
...090712
NOVAURORA I
NOVAURORA
I
/
Fugitiva do novo continente
vem procurar agora
na velha ilha o presente
do amor de outrora
para “krer” a serpente
na igrejinha da vida
//
Na hora do regresso
a nostalgia da partida
fez-me sentir o insenso
d’azinha de gesso
//
Exilada amorazinha
não há frango que paga
a melodia de rozinha
da minha gata gaga
pelo peixe de oliveira
//
no silêncio da noitada
de agosto a lareira
na rua de namorada
brotou o bafo a bofareira
/
Fugitiva do novo continente
vem procurar agora
na velha ilha o presente
do amor de outrora
para “krer” a serpente
na igrejinha da vida
//
Na hora do regresso
a nostalgia da partida
fez-me sentir o insenso
d’azinha de gesso
//
Exilada amorazinha
não há frango que paga
a melodia de rozinha
da minha gata gaga
pelo peixe de oliveira
//
no silêncio da noitada
de agosto a lareira
na rua de namorada
brotou o bafo a bofareira
2009
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