Na longitude
Da tua coordenada
Sonhei na altitude
Da tua vida de condenada
//
A lastimar a deserção
Da reza de morabeza
“S” de frustração
Do amor-badio
Santifica a realeza
//
Na latitude de Portugal
Deve haver outro remédio
Que não seja pretogalo
//
Na órbita desta poesia
De versos diurnos
E estrofes noturnos
O teu satélite vigia
O retorno a cabo-verde
11nov96ASO
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