sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ALVORADA I (31)



ALVORADA I (31)

Em cada número uma boca
a envenenar a parada louca
com a minha loucura oca
//
O diabo é que oiço
alvoroços de vizinhança
a chamar a policia de aço
//
Que oficio do meu patrão
dá-me gana de pôr a massa
porque o filho da puta
jurou ser uma fruta
//
Confesso que me vigia
uma G/M de SIS
plo mal que fiz
//
Mas quem quer
um bastidor
sem pátria
//
Condena-me e lava as mãos
que alvorada me poupa a dor
Por aquilo que todos os cristãos
não quiseram denunciar
//
Ao menos se pudesse gritar
porra acabem com isso meu
general do Céu


sal, aos 15jun97ASO





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