Camarada de armas cedo
No segredo do teu enredo
Dezenfiastes da parada armada
Deixando a negramada desarmada
Imortalizando a paz da vida dizimada
No 1888 jazendo no refúgio 400 rua 25 Rajadas
Na hora da tua sentida cruzada
Reunimos na Santa Casa contigo
Para te dizer adeus rafaga amigo
Na cabeceira do teu berço florido
Em sentido o teu apelido d’adido
Contando os dias da vida vivido
No parapeito do teu abrigo construído
Contando os dias da vida vivido
No parapeito do teu abrigo construído
Teu nominho de guerreiro destemido
Disparando em silêncio poesia de amor
Disparando em silêncio poesia de amor
Meu nome ilha e ilhéus vivendo a dor
Da maré negra de 13 de abril de 1990
No BFA desamparado sem
o CAPITÃO
Sal,15NOV90 (13/04/90-23/08/1952)
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